DORES NA MADRUGADA

RASGAM-SE MINHAS CICATRIZES

SÃO TANTAS

DE TANTAS DORES

QUE NÃO CABEM

NAS TINTAS DO PAPEL.

ANDO MUITO SÓ.

SÓ NA MULTIDÃO.

COM DORES

QUE NÃO SE MITIGAM.

SOLITÁRIO DE DAR DÓ.

SÓ TENHO DORES DA MINHA ALMA.

QUE NÃO ENCONTRA ZELO, NEM CONFORTO.

QUANDO SERÁ O FIM DA VIAGEM?

E TERÁ VALIDO A VIAGEM?

O QUE TRAGO DELA?

TEREI SIDO INJUSTO, NÃO VIVENDO SEUS AMORES?

SÓ SUAS DORES?

É APENAS DOR.

GRAVO NAS LETRAS MEUS SENTIEMNTOS.

O QUE MEREÇO DA VIDA?

LIBERDADE, TALVEZ?

DEPENDO DA DOR.

ESCREVO PARA AMENIZAR MEU SOFRIMENTO.

SOFRIMENTO FRENTE AO MUNDO.

SÃO MUITAS DORES.

A VIDA NÃO É JUSTA.

E SOFRO COM ISSO.

NÃO HÁ FANTASIA.

É REAL!

ONDE IREMOS?

O TEMPO NÃO PARA.

CADA INSTANTE É POR DEMAIS VELOZ!

NÃO HÁ RETORNO.

VOU SER BREVE,

COM A VIDA,

NÃO DEVE HAVER O FIM...

MARIO WERNECK
Enviado por MARIO WERNECK em 18/09/2013
Código do texto: T4486699
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