A ÚLTIMA FLOR

O pensamento segue incessante,

Não para um instante,

Viajando na compensação cerebral,

Querendo dar vantagem ao legal.

A terra treme enquanto te procuro,

Me falta sempre um seguro,

Meu cachorro é meu mimo,

Sigo enquanto tenho tino.

Falta dinheiro, falta amor,

Logo que te vejo quero ardor,

Quero pular as exigências,

Quero flutuar em tua existência.

O pensamento flui inusitado,

Que faço no meio do embaraço?

Ou invento o novo ou me acabo.

Vida transbordando em meio a subsistência,

O que tenho...Fervor nas minhas crenças,

Quase todas materiais,

Uma somente escapa ao torpor,

E bem você sabe, só mesmo o amor.

Então, sabe você...

O que é viver, assim à toa?

Vem me dá tua mão,

Entoa nossa canção.

Omar Botelho
Enviado por Omar Botelho em 17/09/2013
Reeditado em 30/04/2015
Código do texto: T4486030
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