A ÚLTIMA FLOR
O pensamento segue incessante,
Não para um instante,
Viajando na compensação cerebral,
Querendo dar vantagem ao legal.
A terra treme enquanto te procuro,
Me falta sempre um seguro,
Meu cachorro é meu mimo,
Sigo enquanto tenho tino.
Falta dinheiro, falta amor,
Logo que te vejo quero ardor,
Quero pular as exigências,
Quero flutuar em tua existência.
O pensamento flui inusitado,
Que faço no meio do embaraço?
Ou invento o novo ou me acabo.
Vida transbordando em meio a subsistência,
O que tenho...Fervor nas minhas crenças,
Quase todas materiais,
Uma somente escapa ao torpor,
E bem você sabe, só mesmo o amor.
Então, sabe você...
O que é viver, assim à toa?
Vem me dá tua mão,
Entoa nossa canção.