300 !!
Não condicionarei o número
A força do meu verso...
O poema um (numeral),
Ainda jaz lá no fundo... quieto...
Como uma bomba não mexida
De versos, feitos prótons e nêutrons...
Pronto pra explodir...
E atingirá tão forte,
Quanto o 300...
Que me invadam os poemas,
As trovas, os sonetos, as aldravias,
As prosas (as vezes não poéticas)...
Até uma contagem infinita,
Como o universo do poeta...
A buscar um olho que o adote,
E assim adormeça...
No aconchego do abraço
De quem o ama,
Ou ainda o amará.