POESIA – Inevitável – 05.08.2013
POESIA – Inevitável – 05.08.2013
Do amor guardo somente a saudade,
Lembrança vaga que se apaga com o tempo,
E ao lado dele toda aquela afinidade,
Que de carona se mistura ao vento...
Perdê-la foi tão só fatalidade,
A amizade prossegue forte, muito forte,
Porque enraizada na bondade,
Isso me servirá como suporte...
Desse seu meigo coração arrebatado,
E da candura de seus beijos alagados,
Que me prendiam de prazer efervescente...
Fugir de tanta emoção, nunca que faria,
Era o amor que aflorava e você bem sabia,
Eis aí o segredo da gente...
Ansilgus