Aurélia

E todas as manhãs, ela o esperava

E por ele, ela cantava

Mas ele nunca a ouvia

E ela,em silêncio sofria

Garotinho mimado, destruidor de corações

Não ouvia, nem amava

Não sorria, nem chorava

Riquinho desgraçado, partidor de corações

A Tolinha? Não desistia

Achando que ele viria

até ao seu encontro esperou

E sozinha...ela ficou

E o rapaz, mimadinho

Todo limpinho, engomadinho

Enganou a pobre menina

E deixando-a naquela sina

A menina se desgostara

Pois soubera que fora enganada

E, naquele dia, abandonada,

Pensou, naquele que amara...

P.S: Me baseei em "Senhora" obra de José de Alencar, ilustríssimo escritor romântico, para escrever este poema. A moça, Aurélia, e o "limpinho e engomadinho", é o Fernando Seixas.

Larissa Siqueira
Enviado por Larissa Siqueira em 16/09/2013
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