QUANDO ORO A SÓS

Reviro dentro de mim
Desejos ainda em novelos
Sonhos e pesadelos
Um viver sem fim

Traço caminhos e rastros
Que me levam a mil sóis
Peço jactância de heróis
E humildade dos castos

Ao meu coração multicor
Mui dependente de luz
De braços abertos em cruz
Suplico um sincero amor

Há uma canônica voz
Em ecos de catedrais
Há missas e bacanais
Quando oro a sós