VENUSIANA

Eu sou a bailarina

destemida

que se lança no espaço.

E desenho no ar

a trajetória do frio, o sentir do vácuo,

a falta de chão, o abandono ao nada.

Sou um traço de leveza e ousadia.

Hoje, talvez, apenas um desejo

pleno de ser pássaro.

E assim, vestida de luz e arrepio,

me arremesso,

desnuda, no vazio.

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Obs. no facebook, este poema está ilustrado por uma imagem de uma mulher despida, pendurada numa corda, quase solta no ar. Uma beleza de foto... Visitem Poemas & Prosas - Veredas de Sol, Lua, Estrela e Jasmim...

José de Castro
Enviado por José de Castro em 15/09/2013
Código do texto: T4482217
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