Uma Máquina de Fazer Poemas
Sou uma máquina de fazer
Poemas
Com minhas teclas marginais
Negras
Vou datilografando meus mix’s
Ocidentais
Um pouco de ioruba
Ali um pouco de tupi
Liberdade afã em catalã
Vou tecendo versos
Insanos lusitanos profanos
Nesta sonolenta manhã
Claro que não são belos
Como posso fazê-los
Se na minha frente estão
Olavo Bilac
Castro Alves
Francisco Carvalho
Sou apenas uma máquina
Repleta de teclas batidas ressentidas
Carcomidas
E filamentos
Um luminoso computador
Sem sentimentos.
Luiz Alfredo - poeta
Sou uma máquina de fazer
Poemas
Com minhas teclas marginais
Negras
Vou datilografando meus mix’s
Ocidentais
Um pouco de ioruba
Ali um pouco de tupi
Liberdade afã em catalã
Vou tecendo versos
Insanos lusitanos profanos
Nesta sonolenta manhã
Claro que não são belos
Como posso fazê-los
Se na minha frente estão
Olavo Bilac
Castro Alves
Francisco Carvalho
Sou apenas uma máquina
Repleta de teclas batidas ressentidas
Carcomidas
E filamentos
Um luminoso computador
Sem sentimentos.
Luiz Alfredo - poeta