JANELAS D'ALMA
Olhos verdes peregrinos
Pura esperança à piscar
Olhos azuis, uma imensidão
Das profundezas do mar.
Olhos negros e secretos
Incansável perdição
Castanhos claros ou escuros
Mandalas de servidão.
Olhos nos olhos talvez
Dos mais belos à saber
São janelas da alma
Que se fazem conhecer.
Assim os seres amados
Buscam sempre se lembrar
Da cor dos olhos queridos
Na vida os acompanhar.