Vitrine
Voei o livre sorriso acumulado e vivo
Ecoei o arbítrio somado ao meu ativo
Demonstrei meu destino, o irracional
Criei motivos, um suborno emocional.
Vendi o selo da liberdade da vontade
Ofereci clientela ao afeto confrade
Todos estoques do calor da intenção
Expus em pote de cristal o coração.
Deixei na vitrine solitário o meu olhar
Doei a cada arrepio um vizinho louco
Ritos, gritos, a voz de pouco a pouco
Libertei veloz na histeria desse amar.