A vida é um presente
 
Com funda intensidade, querer ir além do que o conhecimento da própria existência nos possibilita atingir, é buscar algo que talvez você não esteja apto a encontrar. Dentro de si mesmo, o extremo do âmago é um poço muito profundo, onde a consciência guarda cada lágrima derramada, cada dor, mostrando a vida nua e crua.

Por isso sempre dentro do meu eu presente, refaço-me e colho nele as dádivas... Quero as flores!
Em meu castelo que não é de fantasias, existe tudo o que eu transformo em realidade. Sou altruísta, sou egoísta, sou otimista e pessimista, realista e sonhadora, onde os extremos são tendenciosos sempre aos meus mais lindos sonhos! Porque sonhar me dá a sensação de que a vida é perfeita.

O que em meu mundo eu construi de fato existe. Eu consigo nele, ser muito feliz, sigo o meu caminho sem ferir nenhum ser,  n'uma certeza de que o direito de cada um é sagrado. O que eu não quero pra mim, eu não faço com o meu próximo. É assim que vivo, guardo de cada pessoa que por mim passa, as suas qualidades por isso, em meu poço profundo...
Quando o adentro... Colho as lições.
                                     ... Poço ...
Dele saio com a minha consciência tranquila, pois sempre essa foi a minha meta, amar e distribuir sonhos, transformar a rejeição em poesia, a dor em esperança, a hipocrisia em virtudes, a tristeza em alegria, não me adapto ao meio, fujo...

Vou encontrar o amor para sentir que a vida vale a pena... Para sentir-me recompensada. E esquecer todo sofrimento. Foi n'um desses caminhos que encontrei de
verdade o meu amor derradeiro. Nele, descanso feliz, agradecida  a todos instantes nossos, inesquecíveis.


 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 12/09/2013
Reeditado em 12/05/2016
Código do texto: T4478102
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