Vôo cego...

Que doa o sentir que agora ecoa...

Fruto de tua ousadia,

Se entrega e recua,

Dilacerante é o punhal da covardia...

Voaste por céus distantes,

Entregue a cega liberdade,

Pássaro a procura do horizonte,

Perdido, pro retorno, muito tarde...

Pousa no alto monte,

A imensidão agora avista,

Pesam as asas, falta a fonte,

Que lhe sacie a sede da vida...

Recua o pássaro entristecido.

Só perdido, sem ninho.

Viveu numa gaiola esquecido,

Agora em liberdade,

Cega o caminho...

EMARILAINE
Enviado por EMARILAINE em 11/09/2013
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