Cidade
Passam longas avenidas de luzes e melancolias
Passam pessoas carregando nas bolsas
As cotas do dia
Passam para lá e para cá
Os que não têm onde a cabeça pousar
Finda o glamour da cidade
Quando as camas de papelão
Se espalham
Se molham
Cobrem o frio
Junto com os ratos