Protesto
Fazer por fazer...
Mascarar para aparecer...
Para prejudicar,
Agredir;
Fomentar a destruição
Culpar por culpar;
Culpar o Estado;
Punir como justiçeiro.
Não,
Não é a solução,
Para tanta indignação.
Protestar é também amar.
Antes de apontar;
De sair as ruas,
Há que se olhar,
Até onde a culpa é sua.
Responsabilizar por responsabilizar;
Não é pensar com coerencia.
Temos que ter decencia.
Vivemos sob várias leis.
O que precisa não é segredar,
Mas trabalhar juntos para mudar.
No amanhã do ano que vem,
Podemos empunhar bandeiras.
Devemos pedir contas e não nos aliar.
Quando devemos gritar, as vezes, nos encolhemos nos cantos,
A nos alimentar de migalhas e acabamos com a boca calada;
Com os braços imoveis; com os direitos vencidos.
Independência ou morte...
Votamos ou nos matamos.
O ano que vem é nossa hora de opinar.
O que não pode é depois, nas esquinas,
Nos bares, nas redes sociais,
A gente com dores, assistir feito calouros.
A gente não pode mais seguir indiferentes,
Quando ciranças se perdem nas drogas;
Quando meninas se vendem lá fora;
Quando trabalhadores morrem,
Vítimas da enganação política.
Para construir essa Democracia...
É preciso agredir a nossa vontade.
Assumir as nossas responsabilildades.
Participar é o artigo da ação,
Que pára, que muda, que dá outra visão a uma nação.