ACASO
A poesia é minha estrada,
Mas não sou eu quem caminha.
Estou sempre à beira do caminho,
Na espreita de um verso perdido.
Quando surge algum distraído,
Aí então, eu o agarro e o devoro,
Digiro-o em minhas entranhas,
Para depois excretá-lo,
Pronto para seguir seu rumo
E caminhar por nós.
A poesia é minha estrada,
Mas não sou eu quem caminha.
Estou sempre à beira do caminho,
Na espreita de um verso perdido.
Quando surge algum distraído,
Aí então, eu o agarro e o devoro,
Digiro-o em minhas entranhas,
Para depois excretá-lo,
Pronto para seguir seu rumo
E caminhar por nós.