Revoltas
Não se descobre tesouros em rios de pobreza,
O brilho do sol só é visto a cada amanhecer,
Seu calor nunca será sentido durante a noite,
Um labirinto só tem saída quando se tem direção.
Não há valor em notas falsas,
Os tolos não aprenderão o valor dos sentimentos,
Nadar contra as águas de um rio é assinar a morte,
Esperar mudança no ignorante é desesperador.
Luz no fim do túnel que insiste em se apagar,
Verdades não ditas para não contender,
Acordes desajeitados de um violão desafinado,
Sonhos de amor com venenos de ilusão.
Revoltas tropicais de um coração agitado,
Cafajeste sem pudor em propostas de horror,
Ira e agonia na alma que queria amar,
Expandindo o ártico do racional que o sentimento congelou.
A honra não está à venda,
Seus atos refletindo você como espelho,
Monstros ocultos em um falso príncipe,
Mas escolhi minha dignidade e não as esmolas do prazer.