DORMÊNCIA
Peço tempo ao tempo
Nesse meu tempo sem tempo
Que não há como parar.
Puxo as rédeas do destino
Cavalgando qual menino
No alazão desse olhar.
Se és o porto que procuro
Porque me nega o futuro
De ao teu lado ficar?
Em ti dorme a minha vida
A minha esperança infinda
Desse sono acordar!