AMANHÃ NOS FALAMOS
Deixar para amanhã o que podemos fazer hoje?
O amanhã chegou e não nos falamos.
Essa história de que amanhã de manhã vou fazer
Um café pra nós dois... É ultrapassado.
Atiça e foge que nem o diabo corre da cruz.
Não, tem que ser agora, é bem melhor que,
Numa longa espera o orgulho ferido padece.
Certamente dirá que foi abandono mais uma vez.
O ocorrido foi pela viagem feita por compromisso.
Abandono não, pois o amor eterniza a amizade.
Pós meses ausente sente falta e ouve-se
O eco murmurar se chegar aí aceita?
Como a ausência castiga o ser mal amado.
Coração em pedaços geme baixinho.
O leito gelado quer aquecimento.
Gratidão é paga com gratidão, afeição.
Amor não se compra nem pede se doa.
Dizer que não trata como merece é desculpa.
Sabe-se que, só se dá o que se tem.
O desamor é constante sem explicação.
Pois amanhã nos falamos ficou gravado
Na memória, gerando desafeto ao insensato
Amigo do peito insatisfeito lacrimejando
Gotas sem orvalho quase na primavera.
Deixar para amanhã o que podemos fazer hoje?
O amanhã chegou e não nos falamos.
Essa história de que amanhã de manhã vou fazer
Um café pra nós dois... É ultrapassado.
Atiça e foge que nem o diabo corre da cruz.
Não, tem que ser agora, é bem melhor que,
Numa longa espera o orgulho ferido padece.
Certamente dirá que foi abandono mais uma vez.
O ocorrido foi pela viagem feita por compromisso.
Abandono não, pois o amor eterniza a amizade.
Pós meses ausente sente falta e ouve-se
O eco murmurar se chegar aí aceita?
Como a ausência castiga o ser mal amado.
Coração em pedaços geme baixinho.
O leito gelado quer aquecimento.
Gratidão é paga com gratidão, afeição.
Amor não se compra nem pede se doa.
Dizer que não trata como merece é desculpa.
Sabe-se que, só se dá o que se tem.
O desamor é constante sem explicação.
Pois amanhã nos falamos ficou gravado
Na memória, gerando desafeto ao insensato
Amigo do peito insatisfeito lacrimejando
Gotas sem orvalho quase na primavera.