GRADES DO INFINITO
Passarinho cantador
cantava que dava dó,
tava preso na gaiola,
na garganta deu-me um nó.
Chorei vendo o pobrezinho,
ali sofrendo tão só.
Ao ver tanta crueldade
e tamanha sofreguidão
dei ao bicho liberdade
pra cantar na imensidão.
Veio então o canarinho,
com toda satisfação,
cantou alegre e mansinho
na palma da minha mão.
Saulo Campos _ Itabira MG