HOJE NÃO ESTOU INSPIRADO!

Hoje não me sinto inspirado na poesia

Tenho em meu peito uma inquieta agonia

Que me arde por dentro e me fere o coração.

Por isso vou elevar bem alto a voz

E esperar que cada um de vós

Sinta por mim a maior compreensão!

Há um aperto e um nó que não se desata

Uma saudade imensa que me mata

De alguém que já partiu e mais não volta.

Por isso deixo em palavras tristes o meu sentir

Pois que nem sinto vontade de sorrir

Mas deixo-vos estes versos…assim á solta!

Não quero mais partilhar mais minha amargura

Apenas preferia ter a sepultura

Onde enterrasse todas as angústias e os medos.

E lá no fundo na terra escura onde se fica eternamente

Esperarei por vocês um dia certamente

Para depois então lhes contar…os meus segredos!

É insólito e infeliz este poema meu

Talvez como a noite que se faz em breu

Mas meu sentimento neste instante é mesmo assim.

Não o posso mudar tão de repente

Porque é isto mesmo o que minha alma sente

Pedindo ás vezes que chegue…esse meu fim!

Não chorem por favor a minha sorte

Essa mesma que levou o vento norte

Na hora em que nasci pra esta vida.

Pois não quero lágrimas no adeus

Apenas que recordem os poemas meus

E acenem o lenço branco…na despedida.

Meus amigos não se assustem tanto

Pois a nostalgia trouxe esse manto

Para cobrir-me a mente com tal quimera.

Descansem que tão depressa não irei morrer

Enquanto mil poesias possa escrever

E entregá-las a vocês …em cada primavera!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 08/09/2013
Código do texto: T4472666
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