Dois seres

O amor é uma fonte incessante que nada o detém,
depois torna-se mar,
mar imenso de desejos,
de anseios de beijos e de continuidade
o amor é alvoroço sim
que depois derrama-se em nós
eu fujo  para os seus braços
ouvindo as batidas do seu coração no meu,
para depois descansar.
 Para que querer o futuro,
se o que temos hoje é divino
é sublime
é o que de mais perfeito pode unir
dois seres que estão com o corpo
e olhos em sintonia
com  a mente e as almas voltadas
para um sentido apenas amar.
O poeta escreve tudo o que eu quero escutar,
escreve tudo o que eu preciso ler,
para a mim mesma encontrar
e fazê-lo sonhar...


 
 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 08/09/2013
Reeditado em 12/05/2016
Código do texto: T4472536
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