Pastor de sonhos
 
Faz-se sagrado o chão e o verde altivo
para que flui o tempo num dia estranho
onde não tenho pressa e seguindo vivo
com um livro nos braços ordenhando o rebanho.

Desce o rio da montanha, desfilando ao meu lado
caem as folhas das árvores, canta a ave o outono
vejo o sol já se pondo e o meu corpo cansado
devagar vou parando, em frente a capela... com sono.

Aquela solidão se alongando pela noite
o desenho no céu
uma mensagem na figura,
tão clara em sua luz e segredo
que sorri;
no silencio uma voz suave e calma
e junto as ovelhas dormi...
Chagas Neto
Enviado por Chagas Neto em 08/09/2013
Código do texto: T4471860
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