O 1º Motivo do Fragmento
Minha louca alucinação lúcida
De ver corpos ardentes
Deitarem-se
Prostrando-se ao louco prazer
De aliviar a dor
Um prazer mascarado
De orgasmo simulado
Minha louca lúcida alucinação
De querer o proibido
E proibir o liberado
Sexo
Ausente, presente no ser
O fogo ofusca o fogo
Fulminante fome
Faminto esfarrapado
Falus falido
Fazendo a felicidade felina
Fulgás do afeto
Feliz aquele que ama
Amor?
Minha alucinação lúcida, louca
Querida ferida
Do ser do-ente
Querido
Aquele que quer...
A visão plena
Do amor pleno
Idealizado
A esperança
Escassa
Vida!
A ilusão do-ente
Louca vontade
No peito
Fragmentado
Do
Ser
Fragmentado
A névoa cinza no crepúsculo avermelhado
Meio que cor de abóbora
Podre
O dia.
fragmento de um amor
Não fragmentado
Amor!
Minha lúcida alucinação louca
De ouvir a canção
Do amor
Fragmentado
Do
Ser
O caos monótono da vida
Improvisada
A esperança, viva
O coração
De pedra
A vida imatura
Mais pura.
A voz melodiosa
No clímax
Sexual
Do sexo antecipado
mascarado
Discrente
de
Amor quente
Minha alucinação louca, lúcida
De ter sido
A loucura
De todos os
Seres inférteis
fétidos
fezes fedorentas
Dos seres inferiores
Cheios de amor
podre é
o orgasmo mascarado
De máscara improvisada
Salgado, o gosto
Da louca alucinação lúcida
do ser.
A lembrança impulsionada
Pelo desejo lembrado
Inconsciente prazer
Consciente
Tragédia
Do dia
de Glória
Fiéis
Todos de mãos dadas
No dia de verão
E o outono?
Foi-se!
A primavera ...
(puta prima a Vera!)
Agora resta-nos
O inverno
improdutivo
de seres
que não produzem
alucinação
louca
lúcida
vontade
fragmentada
de
Ser.