Amor Bipolar
Por toda minha vida procurei, a cada instante,
Mostrar-me para todos como realmente sou,
Coerente em minhas incoerências, porém constante,
Amando ternamente quem me ama, quem me amou.
E por ser, estar e me ver assim tão controverso,
Sempre me mostrei e expressei em minhas poesias,
O imenso amor sentido, louvando em meus versos,
Cantando minhas lágrimas puras, sem hipocrisias.
Mesmo constrito, sorri meu pranto, minhas dores,
Imerso nesta dualidade que sou, de todo meu ser,
Chorando triste as alegrias destes imensos amores,
Na vã e inútil procura de uma razão para viver.
Hoje vejo, nesta dubiedade de palavras vazias,
Que não encontrei a diva-mulher, a pura essência,
Já nem mesmo tenho a musa para minhas poesias,
Perdi tudo, até mesmo a cultuada inocência.
Triste sina para um eterno poeta apaixonado,
Que ora só, vazio, sofre por um amor, bipolar,
Que chora feliz por um dia tanto ter amado,
E sorri triste por não mais ter a quem amar.
Por toda minha vida procurei, a cada instante,
Mostrar-me para todos como realmente sou,
Coerente em minhas incoerências, porém constante,
Amando ternamente quem me ama, quem me amou.
E por ser, estar e me ver assim tão controverso,
Sempre me mostrei e expressei em minhas poesias,
O imenso amor sentido, louvando em meus versos,
Cantando minhas lágrimas puras, sem hipocrisias.
Mesmo constrito, sorri meu pranto, minhas dores,
Imerso nesta dualidade que sou, de todo meu ser,
Chorando triste as alegrias destes imensos amores,
Na vã e inútil procura de uma razão para viver.
Hoje vejo, nesta dubiedade de palavras vazias,
Que não encontrei a diva-mulher, a pura essência,
Já nem mesmo tenho a musa para minhas poesias,
Perdi tudo, até mesmo a cultuada inocência.
Triste sina para um eterno poeta apaixonado,
Que ora só, vazio, sofre por um amor, bipolar,
Que chora feliz por um dia tanto ter amado,
E sorri triste por não mais ter a quem amar.