Pra você . . .
O vento me soprava sobre a sua existência
Me pedia que eu tivesse muita paciência
Pois você viria, mesmo não sendo minha
O tempo colaborou e você, docemente veio
E, docemente escreve, e, eu daqui te leio
Não mais me sinto só e nem você sozinha
Dedico-lhe uma poesia e nego que é sua
Finjo ser lirismo, uma homengem à lua
Finjo versar ao vento, brinco de escrever
Mas, nas entrelinhas, lá está sua face
E por mais que evite e que eu disfarce
A minha poesia, eu escrevi para você.