No Altar do Sol
Para quem serve
uma nova explosão,
no céu no breu
após transportar
elefantes?
Do que serve
rios de lágrimas
de pássaros de fogo,
à quem não se deixa
curar as chagas?
Na Terra de gente
esquecida...
há quem não valorize
a própria história
não valendo o prato
em que comeu.
Nove vezes entre
canela sálvia e mirra
dançando nas chamas
da pira
nas cinzas da morte
morrida...
uma entre outras,
-pesarosa artista -
sacrificando a sua plumagem
vermelha, branca
azul dourada
nos restos
desta progenitora
roxa
ressurge no segundo
vindouro
a CORAGEM de
Ave Paradisíaca.
Rosangela Aliberti
ago/2013 - Exercício
de Varal Poético.
Desenho: Christos Karapanos
Para quem serve
uma nova explosão,
no céu no breu
após transportar
elefantes?
Do que serve
rios de lágrimas
de pássaros de fogo,
à quem não se deixa
curar as chagas?
Na Terra de gente
esquecida...
há quem não valorize
a própria história
não valendo o prato
em que comeu.
Nove vezes entre
canela sálvia e mirra
dançando nas chamas
da pira
nas cinzas da morte
morrida...
uma entre outras,
-pesarosa artista -
sacrificando a sua plumagem
vermelha, branca
azul dourada
nos restos
desta progenitora
roxa
ressurge no segundo
vindouro
a CORAGEM de
Ave Paradisíaca.
Rosangela Aliberti
ago/2013 - Exercício
de Varal Poético.
Desenho: Christos Karapanos