Quem Sabe um Dia?

A morte é tudo

É nada

É matizada

Úlcera curada

Quase nada

É flor aberta no jardim

Solene

É simplesmente

Suprême

Morte é dor

Furor

Ardor

Um pouco de temor

Dor

Por que há Dor?

Por favor!

A morte é assim

Jasmim

Flor no jardim

Alívio de dor

Morte é amor

É fedor

É muito mais que temor

Morte é querer

É ser

E ser

Deixe-me ser

E se não conseguir escrever

Tudo que querem ler

Vá procurar outro ser

Para te quere

Já que não posso te ter

Morte é tudo

É nada

É algo

Éo fim da estrada

É dia

É noite

É você no açoite

Morte é começo

Do fim

Do começo

É o apreço

Sem preço

è o avesso

Do avesso

Do avesso

Do avesso

O começo

Do fim

Sempre assim

Normal pra mim

Anestesia

Folia

Quem sabe um dia?

Alecsandro Amorim Martiniano
Enviado por Alecsandro Amorim Martiniano em 05/09/2013
Reeditado em 24/09/2013
Código do texto: T4468926
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