O homem da minha poesia

Quem é esse homem

Que vem em meus sonhos

E se repete

Em minha morada?

Quem é esse ser

Que habita meus labirintos

E ocupa o passado e o presente

Sem rodeios

Como se fosse eterno?

Quem é esse deus

Onipresente

Que me cerca

Me abusa

E não me toca?

Ele cavalga

Sobe e desce montanhas

De pedras,

Afunda em terrenos arenosos

Duvida, machuca

Mas sorri insistente

Acenando para mim

Preso em minha poesia