Entre esses poemas jardins
e o caos das cinzas,
dissolvo-me em pétalas mornas
às margens acaloradas
dessas fragrâncias telúricas
Bem mais que palavras,
sinto a voragem dos sentimentos
Metade procela
de fúria e incansável fome
devorando meus dias
Metade alma macia,
versos mansos sob as organzas dos sonhos
e o caos das cinzas,
dissolvo-me em pétalas mornas
às margens acaloradas
dessas fragrâncias telúricas
Bem mais que palavras,
sinto a voragem dos sentimentos
Metade procela
de fúria e incansável fome
devorando meus dias
Metade alma macia,
versos mansos sob as organzas dos sonhos
Apesar dos meus submundos,
dos meus tantos vãos,
e desse tempo
que escorre ardiloso
no meneio dos meus cílios
dos meus tantos vãos,
e desse tempo
que escorre ardiloso
no meneio dos meus cílios
sigo assim,
seduzida e orvalhada,
seduzida e orvalhada,
de olhos atentos aos desabrochares da vida...