O Reino
Os arautos bradam
aos quatro ventos,
Os pássaros gorjeiam
a saudar o novo astro-rei,
A aparência dos raios
cega os olhos até dos sábios,
e não lhes deixam ver a sombra ao seu redor..
A alvorada lhes trás ao peito esperança
de que as trevas o rei irá dissipar,
Pois o torpor de suas palavras
os fazem esquecer donde - ele - provém
e do que aprendera junto aos seus,
Destarte esquecem o que já se foi
e creem nele - o salvador - como creram noutros,
E se vai as horas, os dias, os anos...
e o Reino é o que é, e nada muda.
Wanderley Barreto.'.
S. J. do Cariri, 05 de setembro de 2013.