Representações

Sou das Gerais como Carlos,

brasileiro como Ana, como Cristina, como João

e poeta como todos os homens.

E o Canto que canto é essa mistura da vida.

Esse riso, essa lágrima, esse acalanto.

E essa esperança de sempre

e essa saudade de quase sempre.

E o verso que ouço

é essa mistura que a vida nos fez;

os tantos encontros, tirante os desencontros.

Os sonhos, os corpos, as almas

e essa vontade de sempre querer.

E porque ouço e canto

sinto a Lua

que lá de cima

assiste aos dramas que representamos.

Para a Musa.