Minha (des)construção

A vida, ah, efêmera

Eu, poeta louco, desvairado

Contando meus exageros para mais uma construção

Tantos pedaços, colhidos no acaso

Os "asos" a socarem-me

Enquanto a chuva aqui fora me rasga com uma denuncia

São minhas palavras jorrando em mim

Eu, poeta louco, desvairado, contando meus "ismos", contando espaços

Buscando abraços

Quem disse que preciso de muito?

Espetáculo, eu não preciso para viver

Deixo para outro que saiba rimar

Pois essas linhas contínuas permanecem sendo

Eu, poeta desvairado, que comete o louco dos pecados

Sendo consumido pelo mar

A brisa leve me faz nunca deixar que o último se encolha

Eu, poeta, vou (des) construindo em linhas tortas, as palavras que cismam em me tocar.

Mariana Rufato
Enviado por Mariana Rufato em 04/09/2013
Código do texto: T4466743
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