O que não morre
O vinho já não é doce para meus lábios,
Minha sede nunca será totalmente saciada,
Sempre hei de querer mais..
Não tema.
Meu toque é frio,
Meus lábios são quentes,
E meu beijo é doce e suave.
Sinta a dor que arde rápida comparada a tua eternidade.
Sinta o meu prazer em te tornar o que temia,
Venha anjo, sinta a escuridão
E aprecie pela ultima vez o amanhecer.
És belo, tens olhos de um demônio,
Alma de um menino em busca do desconhecido.
Pele pálida.
Venha comigo encontrar o prazer,
De seu novo vinho..
Ninguém pode te ferir.
A ausência do que chamam de vida é o mais belo.
Pode vir meu eterno companheiro,
Deite-se e espere o sol partir..