Lagrima de um viajante

Quando no ocidente o sol havia

Raiado e mergulhava na noite ardente

E triste por se esconder o denso vi

Que começava.

Por estender sobre a terra as margens

Do rio surubim e seus melancólicos

Lugar para a dor de quem escapa

Sobre a meditar vagava solitário

O homem em vulto.

Que de quanto em quanto tempo levanto

Os olhos sobre a terra por triste os envolvido...

Da fronte de um diadema opressor da

Humanidade e fronte da eternidade.

Arma não empunhava, pois inventaram cruéis.

Metade e sob as quais sucumbia seu peito, vence.

O incerto mata os fracos com balas corajosas, mas.

Que o forte da bala foge.

Em seu ombro por sombreados estava uma esfera,

Negras mechas de cabelos um arco cartaz e simples

Flecha: adormecia-lhe o corpo que por sua vez

Lindas pernas da cintura que aponta as suas.

Pois em seu rosto não se via os gestos expansivo

Do homem que por sua composta e fisionomia

Desse mundo social devorado uns de paixões no

Vicio mergulhados falam outros...choram.

FÁTIMA ARAÚJO
Enviado por FÁTIMA ARAÚJO em 03/09/2013
Reeditado em 09/09/2013
Código do texto: T4465483
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