FAMINTO!

Faminto da sorte

Do sonho real

Faminto do bem

Mas farto do mal.

Faminto de vida

Faminto de um beijo

Na estrada escondida

Faminto em desejo!

Faminto do frio

Já sufoca, o calor

Porque em desvario

Me sinto, faminto, também…de amor!

Faminto de ombro

Para me aconchegar

Tão farto do escombro

Onde não quero estar!

Faminto de água

Que quero beber

Farto dessa mágoa

Que me faz sofrer!

Faminto de ti

Do belo sorriso

Faminto, me vi

Do tal paraíso!

Faminto assim

À espera da lua

Que em verde jardim

Nas chuvas…flutua!

Por um mundo honesto

Também eu me sinto

Esperando a paz de resto

Na alma…faminto!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 03/09/2013
Código do texto: T4465073
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