FANTASIA-SE DE NADA SER

Vive adormecido, velando o próprio corpo

temendo ser morto

pelo simples desejo de acordar.

Não quer nem recordar o que lhe ensinaram um dia

e num mundo de fantasia, fantasia-se de nada ser.

Nem percebe que apodrece entre vestes mal feitas

e em prece agradece

o que nunca há de ser.

Flávia Martin
Enviado por Flávia Martin em 12/04/2007
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