A ESPERA...

Sem a inspiração que não sussurra no meu ouvido,

Calo-me...

E deixo que o dia vá me empurrando,

Até que a noite chegue.

Noite de setembro,

Pela fresta, ainda escondida, vejo a primavera...

Pronta pra despertar...

Mas o meu verso não está pronto,

Será que hibernarei toda a primavera?

Nada mais a dizer,

Cumprindo-se a vontade da minha alma.(?)

Vou esperar a noite,

O verso pode estar a me espreitar,

No próximo minuto que se crava,

E aí ressurgirei,

Com a poesia que guardei pra primavera.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 02/09/2013
Reeditado em 02/09/2013
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