A ESPERA...
Sem a inspiração que não sussurra no meu ouvido,
Calo-me...
E deixo que o dia vá me empurrando,
Até que a noite chegue.
Noite de setembro,
Pela fresta, ainda escondida, vejo a primavera...
Pronta pra despertar...
Mas o meu verso não está pronto,
Será que hibernarei toda a primavera?
Nada mais a dizer,
Cumprindo-se a vontade da minha alma.(?)
Vou esperar a noite,
O verso pode estar a me espreitar,
No próximo minuto que se crava,
E aí ressurgirei,
Com a poesia que guardei pra primavera.