Ao caminhares
deixas espinhos pontiagudos
no teu caminhar...
Pisando nas flores
matando os amores
e gritando alto
pra ouvidos moucos
com teus lábios mudos, loucos!
Escarras no amor perfeito
fazendo sombra ao pobre girassol...
O escárnio que te acompanha
desenha em tua boca torta
imagens amargas, mortas!
Crivando corpos d'espadas
cuspiste naquele rosto
cegando olhos.
Ocultando tudo
não viste nada!
Masturbas apenas o pensamento
tranformando saudade em cruel veneno
e os teus beijos, excrementos
esquecidos, sem dor, sem lamento!
deixas espinhos pontiagudos
no teu caminhar...
Pisando nas flores
matando os amores
e gritando alto
pra ouvidos moucos
com teus lábios mudos, loucos!
Escarras no amor perfeito
fazendo sombra ao pobre girassol...
O escárnio que te acompanha
desenha em tua boca torta
imagens amargas, mortas!
Crivando corpos d'espadas
cuspiste naquele rosto
cegando olhos.
Ocultando tudo
não viste nada!
Masturbas apenas o pensamento
tranformando saudade em cruel veneno
e os teus beijos, excrementos
esquecidos, sem dor, sem lamento!