Não vou cantar esta música

O lunático aterrisssou na Lua

e nem foi um tapa de papel,

o que levou da cabeça flutuante

do garoto que entregava o jornal.

O garoto se despede da cachorra sua

e ele nem fica enfezado como Muriel.

Respira o ar que é seu neste instante

e não se importa de estar no gelo do Nepal.

Vou parar por aqui.

Mentira, eu vou continuar.

E vai ter que me ouvir.

Unindo pingos de luz de estrelas

que não mais emitem sua vida;

encanta seus olhos com o ser após a morte.

Somos todos sádicos.

Dom Cervantes
Enviado por Dom Cervantes em 30/08/2013
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