NEM SEMPRE ABSOLUTA

Minha viagem não é tragar

e soltar aquela fumacinha

mal cheirosa

e sim transformar o negro

num cor de rosa.

É apenas escrever a arte

daquele tom sem cor,

o som sem dom,

a voz sem tom.

Viajando na letra,

sem conduta,

nem sempre absoluta.

Regina Zamora

Revisado por Marcia Mattoso