Tal e Tal

Deu em nada o meu intento

De achar rima para a vida

Segui a estrada ao relento

Nem amor, nem u´a guarida.

Mas não me dei por vencida

Pintei à mão o horizonte

Corajosa e decidida...

De mil noites fiz a ponte

Para chegar onde estou

Patamar de algum conforto

Poemas que risco à torto

Me retratem tal eu sou.

Louca, quem sabe, ou igual

A tantas sobre esta terra.

Hoje liberta, afinal...

Enquanto o tempo me encerra.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 29/08/2013
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