Tal e Tal
Deu em nada o meu intento
De achar rima para a vida
Segui a estrada ao relento
Nem amor, nem u´a guarida.
Mas não me dei por vencida
Pintei à mão o horizonte
Corajosa e decidida...
De mil noites fiz a ponte
Para chegar onde estou
Patamar de algum conforto
Poemas que risco à torto
Me retratem tal eu sou.
Louca, quem sabe, ou igual
A tantas sobre esta terra.
Hoje liberta, afinal...
Enquanto o tempo me encerra.