UM NADA DE NADA

Sou como o vento um nada,

vagueando pelo meu mundo,

onde a solidão dos dias reflete a luz da minha inexistência.

E na noite sombria que os meus pensamentos ocorrem,

como vendavais, que querem ver o meu corpo intacto e morto.

Pedaços de mim, sobre um silêncio perdido no inferno da minha alma,

transformado na irreversível e incompleta forma de vida.

Momentos que pairam sobre um negro abismo, ocorrente das

inconstâncias a que o meu ser é sujeito.

Sonhos que me levam a um caminho,

que se esvai como fumaça em um fogo que me queima,

e nem o gelo consegue arrefecer este coração.

Angelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 29/08/2013
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