EMENTA EXPOENTE
Meu enigma é indecifrável
E palpável
Ele reside tão escondido
Nos signos
Entre os castos e sacros desígnios
Dos quais é impossível a expiação
Ou espiralização
Nem leitura, nem solução, nem desvão
Muito menos transposição
Ou qualquer outra prevaricação
E nesse devir para aludir ao que não me sorrir
E ao que não quer vir ou me seguir
Ou mesmo acudir
Acabo por diluir o que nem eu mesmo
Consigo ainda definir.