Quem nunca..

Medo emergente,

silencio absoluto,

lembranças destiladas,

paredes sem rabiscos,

passado incoerente, sem ruídos.

O Vento frio que bateu,

manhãs de outono, cinzento cotidiano,

nada está fora do lugar.

Justamente, aonde se quer chegar?

Quem nunca se perdeu

num final de semana prolongado?

Quem nunca se enrolou

com tanta expectativa?

Afinal, quem aí nunca sonhou

de olhos abertos?

Douglas Gonzaga
Enviado por Douglas Gonzaga em 28/08/2013
Código do texto: T4456228
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