Quando eu era vivo
Aqui escreve a neta do senhor Rubem, Fernanda. Dia 26/08 ele veio a falecer aos seus 83 anos, e quero deixar sua última poesia.
QUANDO EU ERA VIVO
Quando por Deus eu for chamado
E já estiver com Ele nas alturas,
Espero junto comigo ser levado
Bons feitos, virtudes e venturas.
Dizer que não tive dissabores
É mentir e encobrir as verdades,
Pois sabemos que até nos amores,
Às vezes, neles há contrariedade.
Se houver como medir a felicidade,
A balança com certeza penderia
Para o lado do amor, da bondade,
Sendo o mínimo que Deus exigiria.
Lá no céu, só gente boa conversando,
Cada um conta o que na terra fazia.
Na minha vez, diria relembrando:
-Quando eu era vivo compunha poesia.