DESARRUMAÇÃO
Moça bonita que abrilhanta meu poema,
dispensando outro tema, completando o versejar.
Santa que encanta o infinito dos meus versos,
e deixa tudo mais bonito no universo do cantar.
Deusa do meu redor, inspiração matutina,
fêmea, mulher, menina, desatino caudaloso,
pedra que brilha reluzindo por encanto,
te amo, e amo tanto, que esse amor não tem medida,
vai muito além da morte, desarruma os pesadelos,
semeia sonhos e zelos, nos atropelos da vida.
Coisa que dá no peito, feito flor pelos quintais,
desafia tudo em volta, resultando em harmonia,
cor do som na melodia, passarinho em matagais,
que cantando desafia tempestades e temporais.
Saulo Campos - Itabira MG