Negro olhar

Lutou pela honra e pela pátria

O elmo cobrindo a insensatez

Ora mira a fronteira que dilata

De olhar profundo e branca tez

Negra armadura que ao sol refulge

Outrora livre sob enegrecido céu

E a grande paixão que já não urge

O fez escravo do seu próprio fel

A donzela cativa em fim liberta

O horror de sentir-se abandonado

Luta contra o amor que desperta

Pois, com certeza, será o culpado

Das dores do mundo fez sua gesta

Procurou o fim, que seja honrado!

Porto Velho - RO, 28 de agosto de 2013.

Inspirado em: Eurico, o Presbítero.