Sofia
Debaixo d'água
Sofia dormia
Nada poderia
Perturbar o seu sono
Estava afundada
Abandonada na mágoa
Dorme Sofia
Dos olhos de mel
O ribeirinho teme
Que Sofia acorde
E o convide a pousar
No leito barrento
A grande onda vem
Como nunca se viu
Sofia abriu os olhos
A beira virou rio