Relaxa

Afaga a praga da alma da vingança de uma gentaça

Larga da alga amarga malvada da raiva que não passa

Depressa, a lança alcança a caça em massa, de raça

A palhaça traça a trapaça e rasga a máscara que amordaça

Descalça o laço da calça mas não amassa a bocaça

Não faça da praça, um lar sem graça, de comilança e cachaça

Mas segure para brindar, uma taça pela alça

Junto com a vizinhança, na palhoça ou na vinhaça

Por entre a populaça, espere, melhor fica após a barulhaça

Estresse cansa, então disfarça, rechaça e retire a carapaça

Sem pirraça, fuja de um murraça na carcaça, isso é desgraça

Evite a arruaça, pois na quebrança da vidraça, a fornaça fumaça

A vida é mesmo uma graça, se não houvesse a ameaça

Calma, a semente do linho é somente linhaça!

Depois da pedreira que virou poeira, relaxa

Bonança não é devassa, é leve, e a nevoaça te abraça

George Lemos
Enviado por George Lemos em 27/08/2013
Reeditado em 15/09/2013
Código do texto: T4454322
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