Relaxa
Afaga a praga da alma da vingança de uma gentaça
Larga da alga amarga malvada da raiva que não passa
Depressa, a lança alcança a caça em massa, de raça
A palhaça traça a trapaça e rasga a máscara que amordaça
Descalça o laço da calça mas não amassa a bocaça
Não faça da praça, um lar sem graça, de comilança e cachaça
Mas segure para brindar, uma taça pela alça
Junto com a vizinhança, na palhoça ou na vinhaça
Por entre a populaça, espere, melhor fica após a barulhaça
Estresse cansa, então disfarça, rechaça e retire a carapaça
Sem pirraça, fuja de um murraça na carcaça, isso é desgraça
Evite a arruaça, pois na quebrança da vidraça, a fornaça fumaça
A vida é mesmo uma graça, se não houvesse a ameaça
Calma, a semente do linho é somente linhaça!
Depois da pedreira que virou poeira, relaxa
Bonança não é devassa, é leve, e a nevoaça te abraça