SEM CABIMENTO
Na torta passarela, ante o claro vidro
Do meu olhar aturdido, a calçada
Orlada de quietas flores na manhã.
Entre elas, passa a face estagnada
Estátua caminhante só e malsã
Frio, morto e disforme semblante.
Não há bulha, não há movimento
Tudo é estático, sem cabimento.
Dalva Molina Mansano
Escrito e publicado em 07.01.2013 (em meu Blog)
Republ.
Londrina, 27.08.2013
13:18